quarta-feira, 29 de setembro de 2010

AMIZADE...




Hoje pude nao fazer nada. Me dei o dia pra nao fazer nada. E foi engraçado, porque pela primeira vez em algum tempo eu nao pensei em nada..nadica de nada..fiquei jiboiando em casa por recomendação médica(tenho que ter cuidado com esse ócio todo me faz pensar demais e ter sonhos em francês). Sao 17:05. O sol esta se pondo e o céu está meio nublado. Tava pensando numa conversa que tive hj no msn com um amigo. Sempre o achei muito maduroo e consegui ver hj que ele eh, mais ainda tem muitos traços de imaturidade, como eu. Eh engraçado como certas situações na vida da gente fazem milagres. Ele falava tao claramente sobre arrependimento de coisas idiotas que faz. Sobre seus proprios erros. Eu ja sabia o que ele me falava, porque o conheço bem, mas ele falava " eu errei nisso, nisso e nisso"..." como eu fui imaturo e nao me dei conta dessas coisas"...adorei ter visto que ele sabe disso, embora tenha sido um sofrimento dolorido, mas ali estava o resultado na minha frente. NSoh um homem diz essas coisas com clareza. Algumas pessoas passam em nossa vida com um papel social a cumprir e so vamos nos dar conta disso depois. Elas vao lhe mostrar coisas que voce nao conseguiria ver antes. Geralmente, a dor acompanha essa evolução, mas toda dor, sem excecao, passa, mas o que voce aprende nao. Pensei nisso enquanto ele falava. Ouvi de outra pessoa " que ninguem sabia o que a gente passa quando magoa alguém". Mais fico feliz de ver que tenho maturidade para acolhe-lo e entende-lo. Por isso, enquanto ele falava, eu quase dizia"eu também errei bastante"..." como eu sou imatura e as vezes não me dou conta dessas coisas".

EAT, PRAY LOVE...



Gente, to em dívida comigo mesma. Há meses terminei (devorei) um livro fascinante, chamado Comer, Rezar e Amar ( Eat, Pray and Love. Aut: Elizabeth Gilbert). A historia fala da alma feminina e de seus questionamentos em relação ao amor. Mas ao contrário, do que se pode pensar em eu abordar o tema assim, o objeto nao eh a mulher em busca do amor, mas em busca de si mesma, como um primeiro passo, antes do encontro com amor. Refleti muito nesse livro, tanto sobre mim, como sobre varias situações que ja vi por ai. As vezes, ficava impressionada e pensava "nao eh possivel que todas as mulheres se identifiquem tanto com esse livro quanto eu?" Mas depois que voce vê na capa escrito em vermelho" Mais de 4 milhoes de exemplares vendidos", vc percebe que vc nao tem nada de especial, eh apenas mais uma mulher com suas inquietações e questionamentos. Mas, gente, me vi nas inquietações, me percebi nos medos, na impulsividade, na ansia por conhecer o mundo, nas observações de detalhes da vida e do desligamento total de coisas que parecem ser obvias e que nao enxergo, no amor pelas amizades, pela busca por si mesma, pelo medo das decepções, por estar sempre sonhando, por adorar sair por ai, por se sentir dona no proprio nariz, por achar que ninguem é capaz de cuidar melhor de mim do que eu mesma e ao mesmo tempo querer que esse alguem exista. Mas calma, esse nao eh um livro de auto ajuda e muito menos se trata da minha historia, mas sim do que a autora viveu, do aprendizado de que cada um tem a responsabilidade pelo caminho que trilha e pelas opções que faz pra ser feliz. Enfim... quero deixar aqui registrado que foi um livro que me identifiquei, até porque sempre a gente se ve pouquinho em todos os que lê, neh?