terça-feira, 29 de junho de 2010

A LOIRA DO BANHEIRO


Além de filmes de terror, minha infância foi assombrada por brincadeiras e histórias sinistras que as crianças insistem em cultivar. Sei de duas, em especial, que sofreram alguma espécie de intercâmbio entre a molecada do país inteiro e hoje marmanjos COM MAIS DE 30 anos de vários lugares do Brasil são capazes de lembrar alguma versão de ambas.

A mais famosa lenda é da Mulher do Banheiro, ou Loira do Banheiro, que foi como conheci. Trata-se sempre de uma criatura do sexo feminino que ataca crianças no banheiro. Lembro perfeitamente do dia em que uma das versões chegou à nossa escola. Eu tinha sete anos e um pequeno imbecil contou de uma moça que havia sido soterrada no banheiro de uma escola, após um desabamento. E porque seu corpo nunca havia sido encontrado, ela carregava a maldição de matar meninas (essa história era na medida para assustar garotinhas) enquanto as coitadas faziam seu tranqüilo xixi. Ela poderia aparecer sem nenhum convite ou respondendo a um complexo processo de chamado: era preciso dar três descargas, seguidas de três gritos e três pancadas na porta. Não riam, na minha cabecinha de passarinho isso fazia um super sentido.

Daí que na escola, com outras meninas, eu quase não tinha medo. Quase. A gente testava o processo de chamar a Loira just for fun e, por via das dúvidas, só usávamos o banheiro em grupo. Mas em casa… vocês não tem idéia do meu sufoco. Eu segurava o xixi até quase não suportar mais, e arrastava minha irmã mais velha para o banheiro por anos para não ficar sozinha. Fazia o xixi mais rápido da história do universo e NÃO dava descarga nem por decreto: vai que a Loira se confundia e achava que eu tinha dado três, ao invés de uma única descarga?

Por anos isso me amedrontou. Juro que tentava racionalizar coisas tipo ‘como ela respira dentro da privada?’, mas gente, eu tinha SETE ANOS! Era tenso, muito muito tenso.

Outra brincadeirinha TOSCA era a do copo. Numa mesa, dispunhas todas as letras do alfabeto em círculo e mais dois cartões escritos ‘sim’ e ‘não’, com um copo cheio d’água ao centro disso tudo. Aí rezava-se não sei quantos padres-nossos e teoricamente um espírito baixava no copo. Ele responderia às perguntas movimentando-se sozinho em direção às letras e aos cartões ‘sim’ e ‘não’. Lembro de ter começado essa brincadeira várias vezes, mas a gente nunca conseguia que nenhum espírito aparecesse. Realmente assustador era ouvir as histórias que todo mundo contava, sobre casas amaldiçoadas para todo o sempre por espíritos que apareciam em brincadeiras do copo e gente misteriosamente morta com cacos de vidro depois de tocar o copo numa dessas sessões. Eu ficava dias sem dormir direito, sonhando com espíritos e copos que se movimentavam sozinhos. Pior: por muito tempo tive verdadeira aversão a copos de vidro e fazia o possível e o impossível para usar só os de plástico.

Essa mesma brincadeira tinha uma alternativa que poderia feita durante a aula, em plena escola: no lugar do copo, usávamos um compasso segurado por dois colegas. E, apoiado numa folha com todas as letras e os tradicionais ‘sim’ e ‘não’, ele também seria possuído por um espírito depois de rezar não sei quanto de não sei o que. Várias foram as professoras que nos flagravam em plena atividade com o compasso e davam mais corda na história, contando de ‘casos pessoais’ que tinham ainda mais credibilidade que os nossos – afinal, elas eram professoras!

É porque Hollywood ainda não descobriu as histórias terríveis dos petizes brasileiros, porque valiam muito um filme. Mas eu garanto que não assistiria.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

SE EU TIVESSE NASCIDO...


Se eu tivesse nascido...

...no Egito Antigo, teria sido RP da Cléo(patra)

...na Grécia Antiga, teria sido uma ninfa

...na Roma Antiga, teria sido amiga de Maria Madalena

...na Idade Média, teria sido bruxa e morrido queimada

...no Renascimento, teria sido uma atriz rechonchuda que teria posado para Botticelli

...no Iluminismo, teria sido a secretária de Adam Smith e anotado suas idéias para A Riqueza das Nações

...na Revolução Industrial, teria sido uma operária agitadora contra as péssimas condições de trabalho

...no começo do século XX, teria sido uma comunista maleta e feminista. Ou o oposto: uma dançarina de cabaré

...nos anos 50, teria sido uma menina que sonhava com os Beatles e que teria se recusado a casar

Mas como eu nasci em 1979, vim ao mundo com a liberdade pela qual as mulheres que vieram antes de mim tanto lutaram. Moças da minha geração não conseguem entender, por exemplo, porque Leila Diniz causou tanto furor com seu barrigão na praia – como já escreveu a amiga Divorciada. Simplesmente não faz sentido. Claro que o mundo ainda deve muito às mulheres. Temos muito pelo que brigar. Mas nem se compara a vida que temos hoje com a que nossas avós tiveram.

Eu nasci no final da ditadura, sou filha de pai-famoso-rico. Por causa desse histórico e de mais alguns "defeitos" de criação, virei uma "discursadora". Sou mister em defender o amor livre, a opção sexual, em desconfiar da monogamia extrema e em condenar o modelo de casamento que nossos pais nos deixaram.

Mas na real, na real meeesmo – apesar de toda a liberdade que me cabe - sou é uma pacata cidadã, respeitada que ganha 4 mil cruzeiros por mês. Vou ser esposa dedicada, dona de casa exemplar, lavar louça, fazer comidinha, supermercado duas vezes por semana. Gosto de tudo limpinho (descobri até que tenho TOC). E vou a-do-rar essa vida!

Por que eu acho que teria sido essas mulheres todas aí acima se, hoje, nesse mundo solto que Deus me deu (na verdade, que as mulheres me deram), sou mesmo é uma mulherzinha de trinta para lá de comum?

Será que, no fundo, ainda somos os mesmos e vivemos como os nossos pais?

quinta-feira, 24 de junho de 2010

NATHALIA ...


Ela me lembra gargalhadas. Deita ao meu lado e me abraça o pescoço com as duas mãos. Agora deu pra ser metida a artista. É só fechar os olhos e sinto seu cheiro. Aqueles olhinhos de ternura, brilhantes, curiosos e vorazes. Deu pra dizer que quer ser bailarina. Vê se pode. Acha que sou super-heroína e me chama de tia amiga com uma intimidade cortante. Quer me acompanhar. Me mostra sua biblioteca particular e me pergunta sobre coisas que não sei dizer. Invento umas mirabolâncias e ele acha tudo incrível. Anda preocupada porque está falando errado. Mas o inglês pronunciado precariamente é tão bonito. Sinto dor no peito ao ver o pé dela crescer. Já não consigo pegá-la no colo. Mas continuamos jogando almofadas no chão, edredom e cabana. Leio as histórias de Princesa. Inventamos música. Criamos receita. Nunca imaginei que poderia ser a melhor companheira que terei ao longo da estrada. Vê-la criar asas me causa comoção e me emociona. Mas dá medo. Às vezes a levo pra escola e nos perdemos no volume alto da musica cantada por nós, nos divertimos e não sentimos o trânsito. Em saber que o mundo tá aí e que ela vai se servir dele. Em posições opostas. Força motriz que desafia o vento. É bom contar-lhe histórias. Deu de ficar roendo unha enquanto assiste TV. Assistimos juntas a filmes e é minha fã enquanto danço a música do Panda. Ela me dá saudade da infância com suas conclusões definitivas. Suas palavras inventadas no seu glossário particular. Cuble em vez de clube. Tesse em vez de tivesse. Calina em vez de Carolina. Aligenina em vez de alienígena... A cada segundo amo mais. E talvez seja o único amor sincero que sinto hoje em dia. Em via de mão dupla. Estivemos revendo Partimpim esse fds. E descubro, vejam só, que a música preferida dela não é mais ligliglé. Agora gosta de Poeta aprendiz. De Vinícius. É ou não é pra amar incondicionalmente.

Para Nathalia, com todo o amor que existe no coração torto da Tia Ro

quarta-feira, 23 de junho de 2010

RECOMENDAÇÃO DO MINISTRO DA SAÚDE !!!



Recebi esse email e achei de utilidade pública postar aqui, kkkk

"Com a recomendação do ministro da Saúde que indica fazer sexo 5 vezes por semana para se manter saudável, fiquei com algumas dúvidas. Alguém pode me esclarecer?

- Os Planos de Saúde irão cobrir esse tipo de tratamento?

- Posso abater gastos com motel, bordel e sex shop do meu imposto de renda?

- Posso justificar faltas no trabalho com recibo de motel alegando que estava me tratando?

- Será preciso receita médica para comprar filme pornô?

- Monogamia não coloca a saúde em risco?

- Masturbação é automedicação?

- Suruba é saúde coletiva?

- Swing não é mudança de tratamento?

- Voyeurismo não é tratamento assistido?

- Travesti é medicamento genérico?

- Obsessão sexual não é hipocondria?

- Posso considerar poligamia como um tipo de tratamento médico?

- Doença venérea é um tipo de efeito colateral?

- Fazer uma? DP? ou ménage à trois? significa aumentar a dose da medicação recomendada?

- Boneca inflável é placebo?

- Vibrador elétrico é um equipamento usado para tratamento de choque?

- Posso ser processado por prática ilegal da medicina se eu convidar uma mulher para um programa?

- Stripers podem ser consideradas profissionais da saúde?

- SUS significa Saúde Urge Sexo?

- A expressão "Gozar de boa saúde" significa isso que estou pensando?

- Os hospitais públicos e postos de saúde serão obrigados a contratar profissionais do "séquiço"?

- Bordéis precisam ter um médico de plantão?

- O que meu dentista quis dizer quanto recomendou manter em dia minha saúde oral?

- Políticos não deveriam ter saúde de ferro por viverem fudendo o povo?

Quem souber, me mande as respostas com urgência!!

terça-feira, 22 de junho de 2010

NUNCA...



Nunca fomos ao cinema.
Não conheço seu cão.
Você nunca me viu chorar.
Nunca vi você dirigir.
Me lembro bem da primeira vez em que não viajamos.
Não fomos jantar.
Não conheço seus amigos.
Você nunca me viu irada.
Nunca vi sua letra.
Me lembro da primeira vez em que não fomos à praia.
Não fomos ao show.
Não conheço seus discos.
Você nunca me viu triste.
Nunca vi você trabalhar.
Me lembro da primeira vez em que não passeamos.
Não fomos à festa.
Não conheço sua família.
Você nunca me viu cozinhar.
Nunca vi você ler.
Me lembro da primeira vez em que não nos vimos.
Não fomos dançar.
Não conheço seu passado.
Você nunca me viu refletir.
Nunca vi você relaxar.
Me lembro da primeira vez em que não falamos de futuro.
Nunca fomos um.
Não conheço seu presente.
Você nunca me viu ao seu lado.
Nunva vi você querer.
Me lembro da primeira vez em que não fomos nada.
Só não me lembro de ter querido ser dois.
Um em cada canto.
Você sem você.
Eu sem você.
Nós sem uma primeira vez.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

ELE NÃO LIGA?


Se ele se interessou, ele liga !!!! É isso mesmo, quando o cara quer, não tem projeto importante, morte da tia ou trânsito maluco que o impeça de te convidar pra sair.

2) Passou uma semana sem ouvir notícias dele
? Esquece, parte para outra! Ligar para saber se tá tudo bem, nem pensar! Homem que tá perdido merece ser encontrado morto no apartamento, e pelo zelador do prédio, porque os vizinhos não agüentam mais o fedor de carniça...

3) Vocês saí ram e ele não ligou mais. Foi porque você deu? Ou foi porque você não deu? Na verdade, pouco importa. Se o que ele estava a fimera de sexo, e rolou, ótimo! Sexo é que nem pizza bom-até-quando-é-ruim, e tal. Mas se você não deu, ele provavelmente não te procurou mais porque achou que ia dar muito trabalho. Ou seja, pare de se atormentar porque transou ou não!!! Duas lições: dar uma de difícil depois de uma certa
idade já era!!! RIDÍCULO é fazer tipinho!!! E além do mais, você vai se arrepender de ter dado e de não ter dado....

4) HOMENS COMPROMETIDOS
- diga não!!! A relação dele tá em crise, péssima, só falta oficializar o fim??? Ótimo! Se ele quiser continuar infeliz, dane-se! Senão, ele termina de uma vez e depois te procura,combinado?

5) Ouviu aquela clássica:
'Vc é boa demais pra mim...' Acredite, amiga! É mesmo!!!' Descarte o cidadão e pare de bancar a Madre Tereza de Calcutá!

6) NÃO TENTE
... Não dá pra namorar um cara pelo qual você não tem um mínimo de admiração.

7)TRAIÇÃO - Não continue com um cara que te chifrou se você não agüentar a onda de ser traída de novo. E olho vivo se ele já foi infiel com outras. A gente sempre acha que com a gente vai ser diferente...ESQUEÇA!

Nunca é!

E NÃO esqueça... A 'FILA ANDA'!!!

'Pior do que nunca achar o homem certo, é viver pra sempre com o homem errado'

sexta-feira, 18 de junho de 2010

CONSTATAÇÕES



Eu gosto de estralar os ossos de meus dedos....
Tirar os brincos quando ponho os pés em casa...
Conversar com minhas plantas, sapatos, imagem refletida no espelho...
Escrever compulsivamente...
Encher o saco da minha amiga e mandar beijinhos depois.
Meu guarda roupa é todo separado por cores...
Andar descalça sempre que posso...
Tirar o sapato no trabalho enquanto meus pés estão escondidinhos...
Olhar O olho da pessoa com que falo.( não nos olhos, o olho mesmo, sabe? A variação das cores, manchas, pupilas)
Comprar adesivos e adesivos para enfeitar compulsivamente minha agenda e cadernos...
Ouvir música a cada 5 segundos livre...
Ler livros, revistas, jornais, bulas, embalagem de xampu...
Fazer caretas pro espelho e rir da minha cara...
Massagear minha nuca mesmo sem dor, icomodo ou tensão...
Ficar de calcinha em casa...
Pular em cima dos meus sobrinhos só pra ouvi-lo dizer que eu sou delicada como um urso...
Andar falando sozinha...
Cada louco com as sua...

quinta-feira, 17 de junho de 2010

QUERO LEVAR COMIGO SEMPRE ...


Das coisas que vou levar comigo eu decidi fazer uma listinha (acho que não será tão pequena assim) sobre coisas que valem a pena na vida. Então, as primeiras coisas que me vêm à cabeça são:

- Dormir, comer, viajar e fazer qq coisa com meus sobrinhos (Nana, Pedro e Levi)
- Dormir de conchinha com quem amo
- Dormir esparramada na cama de casal sem ninguém pra amar
- Pizza fria, meio emborrachada, com café bem preto
- Coca cola
- Bis
- Rúcula (é, gosto a beça)
- Milkshake de Nutella pra sonhar
- Nina Simone pra chorar
- Barry White pra pirar
- Beatles pra lembrar forever and ever
- John Mayer pra cantar
- Cartola pra inspirar
- Rock rock rock pra dançar até de manhã
- Um pouco de blues pra embalar a ressaca
- Mesa de bar fuleiro com amigos reunidos.
- Meus grandes, muitos e sinceros amigos homens
- Meus grandes, muito pácaraleous e mordazes amigos gays
- Minhas grandes, poucas e sinceras amigas mulheres
- Meus lenços e cachecóis de todas as cores
- Flores de couro
- Meu sofá quentinho
- Meu not velhinho
- Minha coleção de sapatos
- "Bonequinha de Luxo" pra suspirar
- "Nosso amor de ontem" pra cortar os pulsos de vez
- "O poderoso chefão" pra babar
- "Pulp Fiction" pra ser politicamente incorreta
- "Closer" de tempos em tempos pra reciclar
- "Eternal Sunshine" pra lembrar de como sou Clementine
- Todos, absolutamente, todos os filmes de Woody Allen pra ser mais sarcástica e inteligente
- "Alta Fidelidade" pq sou apaixonada por John Cusak e vou casar com ele um dia, rs
- " A cor púrpura" pra não esquecer da infância
- Corinthians, sempre!
- Praia quase sempre
- Chopp sempre sempre sempre
- Sexo bom a toda hora
- Sexo sequencial
- Sexo casual
- Sexo animal
- Sexo verbal
- Clarice Lispector pra fazer-me mulherzinha
- Oscar Wilde para fazer-me irônica
- García Marquez pra fazer-me louca
- Lewis Caroll para fazer-me Rose
- Livros, muuuuuitos, para fazer-me respirar
- Viajar o mundo (um dia nem volto, quem sabe)
- Cinema vazio
- Cinema sozinha
- Ficar sozinha
- Ficar rodeada
- Ficar
- Beijo na boca

quarta-feira, 16 de junho de 2010

AMIZADE FEMININA ...


Por mim resolvia metade das coisas no braço e no fim tudo voltava a ser como era. Sim, nesse ponto, eu sou muito homem.

Em muitos momentos da vida, odiei e odeio ser mulher, passei metade da vida tendo amigos gays ou amigos homens. Muitos de meus amigos verdadeiros têm uma piroca no meio das pernas e apenas quatro, sim eu disse quatro, são mulheres.

E eu estou aqui, indo contra todas as regras "femininas", dizendo que infelizmente as mulheres não têm o espírito de amizade que os homens tem.

Mulher é traíra, mulher adora fofoca, mulher adora alfinetar e remoer picuinhas, mulher não tem memória de peixe e é capaz de lembrar e te jogar na cara que, em 1992 você roubou a tesourinha do Mickey dela, e, que foi por isso que ela espalhou um boato que você comia ranho e roía as unhas dos pés, fazendo a classe toda te odiar por 4 anos letivos seguidos.

Agora, se fosse comigo, a gente ia resolver essa história da tesourinha lá fora, com a classe toda gritando "SANGUE, SANGUE, SANGUE, SANGUE", e, no dia seguinte estaríamos compartilhando nossas bonecas novamente, como se nada tivesse acontecido. É assim que os meninos e os homens fazem e disso, poxa vida, eu realmente morro de inveja.

Lembro que, uma vez, reencontrei um amigo de infância e viramos grudinho por alguns meses. Eu estava de rolo com um amiguinho "gatinho" dele, a vida era bela e a gente via pôneis saltitando todos os dias. Um dia eu fiz uma mini-cagada com o amigo dele (foi uma mini-cagada, eu juro, nada assim tão relevante) e, obviamente em razão da fidelidade masculina eu saí perdendo. Meu amigo de infância, que eu conheci tirando as fraldas deu razão ao outro cara e nem quis escutar minha versão da história. Obviamente somos amigos de novo, homem não tem rancor, ficamos uns meses sem nos falar mas nosso sentimento fraterno falou mais alto. AGORA, SE FOSSE O CONTRÁRIO, MINHA AMIGA... se a gente invertesse essa história, ai ai ai, nem quero pensar!

No mínimo esse assunto ainda estaria rolando, uma difamando a outra de piranha pra baixo e o cara, garanhão, saindo com as duas dividindo-as durante os sete dias da semana. As amigas iriam se odiar pelo resto da vida, apagando todos os momentos maravilhosos que passaram juntas. Até rasgariam fotos: MEL DELS PORQUE ESSA PIRANHA SENTAVA COMIGO NO COLEGIAL? ELA JÁ TINHA CARA DE PIRIGUETE NA QUINTA SÉRIE Ó SÓ.

Nenhuma mulher é capaz de destruir uma amizade masculina, mas quantas amizades femininas já foram destruídas por causa de um homem? Amizades masculinas são infinitamente sólidas, verdadeiras, eu chego até a me arrepiar... agora, mulher, ah, são poucas as mulheres pelas quais eu boto minha mão no fogo. Eu sou uma boneca inflável calejada, cansei de ter amigas que eram amigas na minha frente e, nas minhas costas conseguiam falar tanto mal de mim que eu chegava a ficar com as orelhas ardendo.

Eu não estou pedindo pras mulheres saírem se estapeando na rua, resolvendo literalmente no braço. Estou pedindo mais atitude, mais lealdade, mais sinceridade. Prefiro que minhas amigas me digam uma verdade sincera, ainda que eu morra de dor, do que eu saber por terceiros o que elas acham de mim. E, minha parte, eu faço. Aprendi a falar na cara, ou no mínimo, por e-mail, como me sinto, sem picuinhas com terceiros, sem fofocas, sem dramas. Porque pra mim amizade, é isso.

terça-feira, 15 de junho de 2010

MULHER DE 30


Hoje estou me sentindo livre, leve, e solta... Acordei me achando o máximo, e por isso fiquei 15 minutos me espreguiçando... Me arrumei me achando o máximo, e até vesti meia-calça, sapatilha, vestidinho, super feminina... E continuo me achando o máximo até agora...
Sendo assim, em minha homenagem a à todas aquelas que se sentiram, se sentem ou se sentirão o máximo hoje, resolvi fazer uma reflexão sobre nós, mulheres de 30, 30 e poucos anos....

O que mais as espanta é que, de repente, nós percebemos que já somos balzaquianas. Mas poucas balzacas leram A Mulher de Trinta, de Honoré de Balzac* (eu li, hehe), escrito há mais de 150 anos. Olhe o que ele diz:
'Uma mulher de trinta anos tem atrativos irresistíveis. A mulher jovem tem muitas ilusões, muita inexperiência. Uma nos instrui, a outra quer tudo aprender e acredita ter dito tudo despindo o vestido. (...) Entre elas duas há a distância incomensurável que vai do previsto ao imprevisto, da força à fraqueza. A mulher de trinta anos satisfaz tudo, e a jovem, sob pena de não sê-lo, nada pode satisfazer'.
Madame Bovary, outra francesa trintona, era tão maravilhosa que seu criador chegou a dizer diante dos tribunais: 'Madame Bovary c'est moi'. E a Marilyn Monroe, que fez tudo aquilo entre 30 e 40?
Mas voltemos a nós mulheres de 30, brasileiras-tropicanas, aquelas que podemos encontrar na frente das escolas pegando os filhos ou num balcão de bar bebendo um chope sozinha. Sim, nós mulheres de 30 bebemos. A mulher de 30 é morena. Quando resolve fazer a besteira de tingir os cabelos de amarelo-hebe passa, automaticamente, a ter 40. E o que mais encanta nas de 30 é que parece que nunca vamos perder aquele jeitinho que trouxemos dos 20. Mas, para isso, como nos preocupamos com a barriguinha!
A mulher de 30 está para se separar. Ou já se separou. São raras as mulheres que passam por esta faixa sem terminar um casamento. Em compensação, ainda antes dos 40 elas arrumam o segundo e definitivo.
A grande maioria tem dois filhos. Geralmente um casal. As que ainda não tiveram filhos se tornam um perigo, quando estão ali pelos 35. Periga pegarem o primeiro quarentão que encontrarem pela frente. Elas querem casar.
Elas talvez não saibam, mas são as mais bonitas das mulheres. Acho até que a idade mínima para concurso de miss deveria ser 30 anos. Desfilamos como gazelas, embora eu nunca tenha visto uma (gazela). Sorrimos com o olhar claro. Geralmente usamos cabelos longos e ondulados e ficamos todo momento jogando as melenas para trás... Somos perversas, hehe. . E eu pergunto: existe algo mais excitante do que uma executiva de 30 anos, de ternnho?? E mulher de 30 guiando jipe? Covardia. Mulher de 30 ainda não fez plástica. Não precisa. Estamos com tudo em cima. Nós, ao contrário das de 20, nunca ficamos. Quando resolvemos, vamos pra valer. Fazemos sexo como se fosse a última vez. Mordemos, gritamos e suamos como ninguém. Não fingimos. Matamos o homem, tenha ele 20 ou 50. Mas o que mais me encanta em nós, mulheres de 30 é a independência.Nossas casas têm ainda um frescor das de 20 e a maturidade das de 40. Adoramos flores e um cachorrinho pequeno. Curtimos janelas abertas. Sabemos escolher um travesseiro. E amamos quem queremos, à hora que queremos e onde queremos. E o mais importante: do jeito que desejamos.
Somos fortes. E não temos pressa pra nada. Sabemos aonde vamos chegar. E sempre chegamos.
Chegam lá atrás, no Balzac: 'A mulher de 30 anos satisfaz tudo'.
Ponto. Para nós."

segunda-feira, 14 de junho de 2010

MINHA CAIXA DE PANDORA ...



Se você encontrasse agora uma caixa com tudo o que deixou guardado desde a juventude, o que estaria lá dentro? É uma pergunta que vem me atormentando há dias. Quantas coisas podem ter sido embaladas pela covardia? Ou ainda, quantas coisas estão lá porque tive coragem de colocá-las ali para que um dia, talvez, fossem finalmente libertadas? Na minha caixa, provavelmente, tem muitos livros que me acompanharam. Diários de um tempo em que acreditava que folhas secas só caíam no outono, que um amor existia pela vida inteira, que mais tarde as coisas seriam bem mais fáceis. Na minha caixa tem fitas K7 (pra quem não sabe o que é é um dispositivo que guarda as melhores músicas de fossa de sua adolescência) gravadas da FM, do tempo em que o quarto era refúgio de dias ruins. Deve ter por ali aquela fitinha do Senhor do Bonfim que arrebentou, mas cujo desejo jamais se cumpriu, algumas fotos carcomidas, nas quais já não reconheço a ingenuidade daquele olhar, revistas em quadrinhos, bilhetinhos do correio elegante que jamais foram entregues pelo medo da rejeição. No fundo da minha caixa devem estar as cartas longas, profundas e irrascíveis que escrevi pro menino mais bonito da escola, que jamais se virou na minha direção. Como ele deve estar agora? Provavelmente careca, barrigudo e ainda assim não vai se voltar em minha direção... Tem ali tb a ausencia do meu pai na adoslecencia. Só isso pra explicar a minha predileção pelo que vai acabar em qq momento. Mas como tenho medo do que dura pra sempre. Como aquele tênis incrível que ainda tem um dos pés na cx. Guardei pra lembrar como foi andar com liberdade pela primeira vez. Canetas que jamais usei e perderam a tinta, papéis de carta que jamais utilizei para enviar amor, chaveiros que jamais serviram para transportar o chegar e sair, panos que jamais viraram vaidade. Quanta coisa há ali para se lembrar. E esquecer. Se pudesse, o que faria com tudo isso que encontrou? Incinerar? Doar? Restaurar? Será que há restauro para o que ficou enterrado anos? Mas a caixa está ali, na sua frente. Com tudo o que vc quis lembrar e esconder. Que paradoxo é se encontrar consigo mesmo depois de anos de retóricas assumidas e posições radicais. Quem é você, afinal? A poeira daquela caixa ou o que fez após a tampa?

sexta-feira, 11 de junho de 2010

PARA TUDO!



Gostaria de saber quem foi a mentecapta, a infeliz matriz das Feministas que teve a estúpida idéia de reivindicar direitos de Mulher... Queria saber!!!! POR QUE ela fez isso conosco, que nascemos depois dela??????

Estava tudo tão bom no tempo das nossas avós... Elas passavam o dia a bordar, trocar receitas com as amigas, ensinando-se mutuamente segredos de molhos e temperos, de remédios caseiros, lendo bons livros das bibliotecas dos maridos, decorando a casa, podando árvores, plantando flores, colhendo legumes das hortas, educando as crianças, freqüentando saraus... Enfim, a vida era um grande curso de artesanato, medicina alternativa e culinária.

Aí vem uma fulaninha qualquer que não gostava de sutiã nem tão pouco de espartilho e contamina várias outras rebeldes inconseqüentes com idéias mirabolantes sobre "vamos conquistar o nosso espaço"! Que espaço, minha filha?

Você já tinha a casa inteira, o bairro todo, o mundo aos seus pés. Detinha o domínio completo sobre os homens, pois eles dependiam de você para comer, vestir, pra tudo!!! Que raio de direitos requerer?

Agora eles estão aí... São homens todos confusos que não sabem mais que papéis desempenharem na sociedade, fugindo de nós como o diabo foge da cruz.

Essa brincadeira de vocês acabou nos enchendo de deveres, isso sim. E nos lançando no calabouço da solteirice aguda. Antigamente, os casamentos duravam para sempre, tripla jornada era coisa do Bernardinho do vôlei - e olhe lá, porque naquela época não existia Bernardinho do vôlei.

POR QUEEEEEE ? Me digam por quê um sexo que tinha tudo do bom e do melhor, que só precisava ser frágil, foi se meter a competir com o macharedo???

Olha o tamanho do bíceps deles e olha o tamanho do nosso. Tava na cara que isso não ia dar certo!

Não agüento mais ser obrigada ao ritual diário de ajeitar o cabelo, maquiar, passar hidratantes, escolher que roupa vestir, que sapatos combinar, que acessórios usar... Tão cansada de ter que disfarçar meu humor, sair sempre correndo, ficar engarrafada, correr risco de ser assaltada, de morrer atropelada, passar o dia ereta na frente do computador com o telefone no ouvido, resolvendo milhões de problemas!!!

E como se não bastasse, ser fiscalizada e cobrada (até por mim mesma) de estar sempre em forma, sem estrias, depilada, sorridente, cheirosa e com as unhas feitas. Sem falar no currículo impecável, recheado de mestrados, doutorados e especializações (ufffffffffffffffffff!!!!!!!).

Viramos super mulheres e continuamos a ganhar menos do que eles. Não era muito melhor continuar a fazer tricô na cadeira de balanço?

CHEGAAAAAAA!!! Eu quero alguém que pague as minhas contas, abra a porta para eu passar, puxe a cadeira para eu sentar, me mande flores com cartões cheios de poesia, faça serenatas na minha janela... e depois ainda me de muito prazer!

E tem mais, quero alguém que chegue do trabalho, sente no meu sofá, coloque os pés para cima e diga: “meu bem, me traz um cafezinho, por favor?”. Descobri que nasci para servir.

Vocês pensam que eu tô ironizando? To falando sério! Estou abdicando do meu posto de mulher moderna. Troco pelo de Amélia. Alguém se Habilita?

quinta-feira, 10 de junho de 2010

FIM DO MISTÉRIO!



Uma das coisas que não entendo no vasto e inconstante universo feminino é a necessidade de se ir ao banheiro com uma amiga ou pseudo-colega-de-mesa-de-bar. Mas td bem, não sou como as outras. Nem quando tinha a lôra do banheiro compreendia esse comportamento. Sempre achei um saco ir acompanhada ao sanitário, toilete, casinha, UÓrever. Mas vos digo, ala masculina, o primeiro impulso que nos leva até o reservado é mesmo o xixi. Depois, claro, um retoquezinho no gloss, aquela ajeitada no cabelo e no decote, ora sim. Mas qdo estamos acompanhadas (sim, tem sempre a amiga que diz vou também sem que vc faça a menor questão) é mesmo para falar de vcs, ou mal de alguém que está no mesmo grupo. Se bem que para isso foi inventado o essemeesse...
Naquele templo tão ordinário quanto o de vcs (Não pensem que existe nos banheiros femininos uma espécie de sucursal da Elizabeth Arden. Não mesmo. Mulheres podem ser tão porcas quanto seus opostos e sim, mijam na tábua. Malditas!) dizemos pra companheira o quanto o jagunço beija bem, ou não, como foi a última trepada e no caso das acompanhadas, como o carinha da outra mesa é gostooooso. Ou seja, tão sórdidas quanto. Só não ficamos ali paradas, tirando a água do joelho como vcs, que por ironia do destino e para minha completa inveja e recalque fazem xixi em pé. Xixi não. Vcs mijam. Nós também. Mas não manjamos a anatomia do colega ao lado. Eu sei que vcs fazem. nem que seja inconscientemente. O pior pesadelo de um homem não é broxar. E sim ter o pau menor que o do outro. Mas isso é outro assunto...
Fato é que, às vzs se demora horas lá dentro pq na fila as mocinhas estão fofocando sobre tudo, absolutamente. E depois entravam o local minúsculo com seus saltos e em frente ao espelho fazem caras e bocas e tratam de conferir se há algum fio solto em sua escova progressiva. Agora, desconfiem se a mocinha levar o celular. Vai dar-lhes um perdido. Com sorte, na volta rola uns beijos, mas se o telefone tocar, pode estar certo que outro vai finalizar a noite começada com vcs. Já fiz isso. Confesso. Também já voltei do banheiro, sozinha, e encontrei uma fêmea-de-vida-social-agitada sentada ao lado do pseudo-macho-freela quase botando os peitos na cara dele.
Portanto, fim do mistério. Num banheiro feminino as mulheres podem ser tão canastronas qto a gde maioria dos machos-beta de plantones. Até cospem no chão e coçam o saco.

TARDE DE ÓCIO ENTRE LÁGRIMAS...



Assistindo alguns filmes antigos me perguntei porque SEMPRE choro?? Em HARRY E SALLY, FEITOS UM PARA O OUTRO, porque choro???
Choro pensando nas oportunidades perdidas, nos radicalismos sem sustentação racional. Choro porque todo mundo merece um amor impossível só pra sentir que tá vivo. Choro de inveja de Sally. Choro pq , no fundo, queria um Harry - ainda que chato e a cara do Billy Cristal - correndo atrás de mim até o Empire State. E tem essa coisa, né? De todo mundo se beijar à meia noite ... Deve ser uma alusão aos contos de fada, um boa noite cinderela sem qualquer efeito lisérgico. O fato é que a gente vai vendo como as relações são construidas ao longo da vida. Antes de Harry e Sally estava dando uma olhada em "Separações", do Domingos de Oliveira. Os casais de filmes pseudo-intelectuais nacionais são sempre muito descolados, livres, independentes. E moram no Leblon. Têm grana pra passar uma temporada em Paris, quando voltam estão cheios de projetos culturais e milhões de vinhos na bagagem. E são modernos, sentam-se juntos dos seus ex-pares, como uma grande família italiana. Mas uma coisa ficou na minha cabeça ecoando.
Saco, quando essa coisas ecoam é foda porque eu começo a pensar na vida com profundidade. E, sinceramente, tô evitando o máximo esse momento. Mas, enfim, pelo menos uma vez por mês amarro esse bode preto e penso nas grandes questões do mundo e da sobrevivência. Lá pelas tantas o cara diz: "É preciso ser amigo de quem vc amou muito um dia. Porque senão o mundo fica cruel demais!".

Fiquei absorta, introjectando essa coisa e me pus a pensar nos homens que eu amei. Não muitos, mais amei todos eles. Embora, alguns deles nem acreditem realmente nisso. E descobri que não amei apenas aqueles de relações pré-estabelecidas. Amei cada ser do sexo oposto que passou fugazmente pela minha breve vida. de maneira louca, de maneira sofrida, de maneira divertida. Eu amei. E não foi pouco. E tenho pensado nisso. Porque amor transborda feito leite em peito de mãe iniciante. E quando vc não tem onde colocá-lo ou como eternizá-lo, propagá-lo, é muito ruim. Fica essa coisa entre o estômago e o seio esquerdo. Um nó violento na garganta e vc quer dizer, quer mostrar, quer exibir seu amor. Porque amor é um sentimento tão raro. Todo mundo quer. Ninguém sabe definir direito. Alguém já jurou saber o gosto, outro já apalpou. E amor é tão fácil sentir. Ter é mais difícil, mas não é regra. O amor tá meio aprisionado, eu acho. Falta lucidez pra amar. Falta coragem. Falta tempo. Conheço até quem pense faltar dinheiro pro amor.

Detesto essas reflexões. Porque vou ficando densa e pulo pra etapa dois, quando quero saber o propósito de tudo. Seja do fio de cabelo caído no piso do banheiro, seja entender esse movimento cíclico que é a vida e porque ela não costuma sorrir com simpatia pra geral. E vejo essas bobagens hollywoodianas querendo vender o amor eterno e alcançável, e acredito piamente que ele possa mesmo existir.Sim, ele existe. Quantos de nós já não fez a besteira de se apaixonar perdidamente ao longo do dia? De meter pés pelas mãos? Pegar o celular na madrugada e acordar numa puta ressaca moral no outro dia só por ter discado praquele amor de ontem? São as horas em que o neurônio - a essa altura o único que existe -, é interligado à boca por apenas um microfio transparente e fraco. Então a mente não registra regras, e lá vai o tal neurônio detonando todo o seu discurso, suas idéias pré-fabricadas.
Deveria haver um meio termo. Uma forma de equilíbrio. Harry e Sally me fazem pensar nisso toda vez que os vejo na tela. Pq é um casal tão improvável que vc passa a achar que ganhar na megasena é um simples exercício de pragmatismo. Os caras levam 12 anos pra se acertar.12!!!Entre idas e vindas.Destino? Paciência? Falta de Sorte? Será mesmo que existe em algum canto do planeta uma pessoa destinada a nós? Será que já não passou por aqui feito cometa e simplesmente se foi? Tá vendo, tô fazendo de novo.
Merda! Lá vou eu filosofar tal qual leitor de orelha de livro. Saco! É esse tal de amor. Reprimido aqui dentro. Louco pra sair por aí em noites de tempestade. O chato dessa história é saber que se tem tanto a oferecer pra tão pouca gente que merece.

Certamente, existe alguém por aí merecedor desse transbordamento. Dessa cheia de amor que acontece em algumas estações do ano!
É o inverno no meu coração!
E bem que ela podia trazer um Harry tb...

quarta-feira, 9 de junho de 2010

O QUE FAZER NO ÓCIO?



Muita gente diz que fica deprê no inverno. Tem um motivo muito claro: no frio, não tem muita coisa pra fazer. A gente fica mais em casa, com a gente mesma, introspectiva, pensa mais na vida. E aí, entra em contato com questões profundas, que na verdade estão sempre lá, latejantes. Mas no calor a gente faz um monte de atividades: vai pra praia, entra no mar, toma um chope no bar com os amigos, vai passear com o cachorro no parque. E acabamos nos distraindo de nós mesmas.

Mas porque pensar na vida tem de ser sinônimo de ficar deprê? É que, parece que não, mas pensar não é tão fácil quanto fazer. Pra fazer direito, primeiro tem de pensar, planejar, queimar miolos. Isso dá trabalho e até dói. Na hora de fazer é só ir lá e pronto. Feito. Então, já que está frio, eu tô em casa mesmo, fiquei pensando em coisas produtivas pra gente pensar e ficar feliz com os próprios pensamentos. E fiz uma lista.

1. Dê um significado pra sua vida. Faça uma planilha com 10 colunas. Na primeira, seus feitos, já realizados. Na coluna dois, do que você se arrependeu . Na 3, porque se arrependeu. Na 4, o que faria diferente. Na 5, seus sonhos. Na 6, o passo a passo para conquistá-los. Nas 7, seus medos. Na 8, como se livrar de seus medos. Na 9, o tempo que você precisa para se livrar dos medos. Na 10, o tempo que você vai gastar entre se livrar dos seus medos e partir para a execução de seus sonhos.
2. Faça um blog. Se já tiver um, atualize-os.
3. Faça uma lista dos amigos que gosta e que não fala nem vê há muito tempo. Ligue ou mande e-mail pra eles.
4. Baixe na internet músicas bacanas.
5. Leia um livro.
6. Assista filmes no DVD.

CARTA PRA VOCÊ...




Ando carente de amiga, mas não aquela amiga que te leva pra balada, te liga pra fofocar...
To carente da MINHA AMIGA, aquela que não preciso dizer nada, não preciso nem estar perto, eh, eu tenho uma dessas, e sempre que bate uma tristeza eh nela que penso, tvz com a esperança de que pudessemos voltar aos nossos, 10,11 anos e soh brincar, dar risada, brigar por bobagem, ficar muito brava uma com a outra e no dia seguinte nem nos lembrarmos mais da tal "briga"
Essa minha amiga responde pelo nome de Janaina, fomos criadas juntas estudamos na mesma escola quando crianças, faziamos tudo junto... Ela sempre foi mais precoce que eu, e foi com ela que aprendi a ter vaidade, a olhar os garotos, a gostar de batom, rimel e salto alto.. Ela sempre estava antenada a tudo, enquanto eu era moleca e brincava de amarelinha, de pular elastico, ela estava ja interessada nos garotos, nas festinhas, liamos capricho e assistiamos filme, quando não ficavamos aprontando, eh como aprontavamos... Me lembro de um show que fomos escondido das nossas mães, e eh claro que o final foi meio trágico, com direito a petelecos na rua na frente de TODOS os garotos descolados da época... Que saudadeeeeeee

Aos 17 anos ela mudou de São Paulo, pra mim foi como se arrancassem um pedaço de mim e creio que para ela tb... Naquele tempo não existia MSN, email, celular... então nós como AMIGAS fiéis que somos nos escreviamos DIARIAMENTE, me lembro que todos dias de noite eu me sentava, escolhia um papel de carta bem bonito (várias folhas, para caber tudo que eu tinha a contar e perguntar) e começava a contar meu dia, contava tudo em detalhes, tudo que ela havia deixado par trás eu contava ali em detalhes pra que ela se sentisse ainda comigo...
Não havia um dia sequer que não recebiamos carta uma da outra, com direito a bronca por a carta estar com menos de 4 folhas, ainda tenho as cartas guardadas, todas elas!!

Crescemos, viramos "mulheres" mas a amizade ainda está aqui, nos falamos, nos respeitamos, brigamos, sabemos o pior uma da outra e mesmo assim nos amamos...

Recentemente passei por uma crise de tristeza profunda e la estava ela de novo, me colocando pra cima, me mostrando o que realmente vale a pena...

E tenho certeza hj mais do que nunca, que ainda somos aquelas meninas de antes e ainda seremos aos 70,80...

Vamos ficar velhinas e loucas(mais), mas amigas...

O tempo foi ficando cada vez mais curto, as fofocas antes quase essencias para nossa vida foram ficando pra trás e com isso as cartas foram chegando e indo cada vez com menos frequência até cessarem, logo trocamos isso por email, celular...

Jana me escreve uma daquelas cartas que soh vc sabe??

terça-feira, 8 de junho de 2010

SONHOS...


Dizem que através de nossos sonhos podemos conhecer melhor a nós mesmos. Eu não sei dizer se é verdade.
Talvez seja.
Meu sonhos estão receheados de pessoas que conheço. Que estão perto de mim. Longe.
Não costumo me lembrar dos meus sonhos. É raro que eu me recorde do que sonhei. Mas é muito comum que eu traga a sensação do sonho, e que essa sensação permaneça por longas horas em mim.
O prazer, a felicidade, o medo.
Minha prima Gladys acredita que os sonhos nos dão dicas sobre o futuro.
Minha psicóloga fala que são desejos e temores intimos.
Quem está certa?
Não importa.
Para mim os sonhos são tudo isso e mais...
Traduzem preocupações.
Revelam desejos.
Falam do futuro.
Trazem recordações do passado.
São espelhos...
Tentar simplificar os sonhos, é como tentar simplificar o ser humano. Nós somos complexos, complicados e lindos!!!!!
Quanto aos sonhos, acredito que seja importante observá-los e buscar sentir, mais que entender, qual a mensagem que esse sonho traz.

Bons sonhos a todos!!!!

CRENÇA...



"Eu quero saber como Deus criou este mundo. Eu não estou interessado neste ou naquele fenômeno, no espectro deste ou daquele elemento. Eu quero saber os pensamentos dele; o resto são detalhes."

[Albert Einstein]


Quando se pergunta a uma pessoa se ela crê em Deus, a resposta, com raras exceções, é afirmativa. Sim, ela crê em Deus.

Estranhamente, embora o expressivo número de pessoas que dizem crer em Deus, é igualmente expressivo o número dos desencantados, depressivos, desesperados.

Como se pode explicar que crendo em Deus, Pai amoroso e bom, que tudo vê, tudo sabe, tudo faz, a pessoa possa cair no poço da desesperança?

Talvez a resposta esteja na forma como cremos em Deus, ou somos levados a crer.

Albert Einstein, certa vez, em Nova York, num diálogo com o Rabino Goldstein, foi indagado se acreditava em Deus. Ele respondeu:

Tenho a origem judaica arraigada em meu interior. Acredito no Deus de Spinoza, que revela a harmonia em tudo o que existe. Não acredito, porém, que Deus se preocupe pela sorte das ações cometidas pelos homens.

Por causa desta declaração muitas polêmicas foram geradas entre Albert, físicos e religiosos. Muitos se apegaram a sua declaração para desenvolver protestos sobre as suas teorias.

Religiosos se manifestaram, dizendo que a Teoria da Relatividade deveria ser revista. Diziam que por trás de toda a controvérsia daquele físico, estava o terrível fantasma do ateísmo.

Que ele disseminava dúvidas com relação à presença de Deus sobre a criação de todo o Universo e as criaturas.

A resposta do físico foi serena, embora para muitos tenha continuado incompreensível.

Ele dizia que sua religião consistia na admiração pela humildade dos Espíritos superiores, pois esses não se apegam a pequenos detalhes, ante os nossos Espíritos incertos.

Dizia: Por esse motivo racional, diante da superioridade desse Universo, é que localizo e faço a idéia de Deus. Não sou ateu.

Quem quer deduzir isso das minhas teorias científicas, não fez por entendê-las.

Creio pessoalmente em Deus e nunca em minha vida cedi à ideologia ateia. Não há oposição entre ciência e religião.

O que há são cientistas atrasados, com ideias que não evoluíram, com o passar do tempo.

Vejo na experiência cósmica uma religião nobre, uma fonte científica para profundas pesquisas.

Procuro entender cada estrela contida nesse imenso Universo, que não é material.

Quem assim não procede, sentindo essa estranha sensação de querer levitar no infinito, realmente não sabe viver, porque está morto, diante de tanta beleza divina.

Há muitas formas de o ser humano crer em Deus. Há, para muitos, o Deus jurídico, legislador, agente policial da moralidade, que, através do medo, estabelece essa distância da verdadeira crença.

Deus está em todas as minhas teorias e invenções. Ele está presente em tudo e creio que em todos, até nas formas mais primitivas.

Essa é a minha religião e o Deus em que creio.

* * *

Se assim dizia, assim viveu. Albert Einstein foi o exemplo do cristão autêntico, preocupando-se, de forma constante, com seu semelhante.

Ainda dois anos antes de sua desencarnação, foi comemorado seu aniversário numa grande festa pública.

Tudo o que lhe foi dado como presentes, Albert transformou em dinheiro e enviou para os fundos da Faculdade de Medicina Albert Einstein.

PAIXÃO...



Vida e futebol são uma caixinha de surpresas! Tá todo mundo muito bem, muito feliz, muito tranquilo e aí, do nada, golpe certeiro que te tira do rumo e os pés do chão.
Sim, estou falando de amor, paixão ou dessas coisas que nos pegam de surpresa por aí.

Eu odeio ser pega de surpresa. Odeio que apareçam na minha casa sem avisar com uma boa antecedência (estou sempre fantasiada de mendiga, ainda mais no inverno). Odeio quando me convidam pra sair em cima da hora. Odeio quando planejo algo direitinho, tin-tin por tin-tin, e aí tenho que mudar os planos do nada, puff. E, principalmente, odeio me apaixonar.

Tudo bem que depois do estrago feito até dá pra tirar proveito, mas até as coisas se ajeitarem é só uma desordem no meu mundinho perfeitamente equilibrado. Meu rosto, antes de uma pessoa normal, equilibrada, tranquila, segura de si, vai ficando com aquele semblante idiota... O assunto vira um só... Suspiros everytime, everywhere... Vontade louca de estar junto e não poder... Desejo absurdo de ficar colado 24hs e não poder... Mais cara de idiota... E por aí vai.

Será que é assim com todo mundo? Ou só eu que sou louca mesmo?

segunda-feira, 7 de junho de 2010

FODA-SE !!!!



Estava euzinha, linda porém muito cansada de ser boazinha, certinha, delicada, gentil, etc. E para que? Para, literalmente, me ferrar! E no meio da crise repleta de irritação, frustação e ódio pela minha babaquice completa, o que eu encontro?
O velho Manifesto do Direito ao Foda-se! O qual eu desconheço o autor, mas parabenizo pela inspiração!


"Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para prover nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade nossos mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo fazendo sua língua.

"Pra caralho", por exemplo. Qual expressão traduz melhor a idéia de muita quantidade do que "Pra caralho"? "Pra caralho" tende ao infinito, é quase uma expressão matemática. A Via-Láctea tem estrelas pra caralho, o Sol é quente pra caralho, o universo é antigo pra caralho, eu gosto de cerveja pra caralho, entende?

No gênero do "Pra caralho", mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso "Nem fodendo!". O "Não, não e não''! E tampouco o nada eficaz e já sem nenhuma credibilidade ''Não, absolutamente não!'' O substituem. O "Nem fodendo" é irretorquível, e liquida o assunto. Te libera, com a consciência tranqüila, para outras atividades de maior interesse em sua vida. Aquele filho pentelho de 17 anos te atormenta pedindo o carro pra ir surfar no litoral? Não perca tempo nem paciência. Solte logo um definitivo "Marquinhos, presta atenção, filho querido, NEM FODENDO!". O impertinente se manca na hora e vai pro Shopping se encontrar com a turma numa boa e você fecha os olhos e volta a curtir o CD do Lupicínio.

Por sua vez, o "porra nenhuma!" atendeu tão plenamente as situações onde nosso ego exigia não só a definição de uma negação, mas também o justo escárnio contra descarados blefes, que hoje é totalmente impossível imaginar que possamos viver sem ele em nosso cotidiano profissional. Como comentar a bravata daquele chefe idiota senão com um "é PhD porra nenhuma!", ou "ele redigiu aquele relatório sozinho porra nenhuma!". O "porranenhuma", como vocês podem ver, nos provê sensações de incrível bem estar interior. É como se estivéssemos fazendo a tardia e justa denúncia pública de um canalha. São dessa mesma gênese os clássicos "aspone", "chepone", "repone" e, mais recentemente, o "prepone" - presidente de porra nenhuma.

Há outros palavrões igualmente clássicos. Pense na sonoridade de um "Puta-que-pariu!", ou seu correlato "Puta-que-o-pariu!", falados assim, cadenciadamente, sílaba por sílaba...Diante de uma notícia irritante qualquer um "puta-que-o-pariu!" dito assim te coloca outra vez em seu eixo. Seus neurônios têm o devido tempo e clima para se reorganizar e sacar a atitude que lhe permitirá dar um merecido troco ou o safar de maiores dores de cabeça.

E o que dizer de nosso famoso "vai tomar no cu!"? E sua maravilhosa e reforçadora derivação "vai tomar no olho do seu cu!". Você já imaginou o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta: "Chega! Vai tomar no olho do seu cu!". Pronto, você retomou as rédeas de sua vida, sua auto-estima. Desabotoa a camisa e saia à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios.

E seria tremendamente injusto não registrar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: "Fodeu!". E sua derivação mais avassaladora ainda: "Fodeu de vez!". Você conhece definição mais exata, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação? Expressão, inclusive, que uma vez proferida insere seu autor em todo um providencial contexto interior de alerta e autodefesa. Algo assim como quando você está dirigindo bêbado, sem documentos do carro e sem carteira de habilitação e ouve uma sirene de polícia atrás de você mandando você parar: O que você fala? "Fodeu de vez!".

Sem contar que o nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de "foda-se!" que ela fala. Existe algo mais libertário do que o conceito do ''foda-se!"? O "foda-se!" aumenta minha auto-estima, me torna uma pessoa melhor. Reorganiza as coisas. Me liberta.". Não quer sair comigo? Então foda-se!". "Vai querer decidir essa merda sozinho(a) mesmo? Então foda-se!".

O direito ao ''foda-se!" deveria estar assegurado na Constituição Federal.

Liberdade, igualdade, fraternidade e FODA-SE.

DESPEDIDA DA LETRA "I"

Por que não tenho nada melhor para postar...
E esse vídeo é maravilhoso e hilário.
Combina com nosso momento de mudanças (pavorosas) da língua portuguesa...



terça-feira, 1 de junho de 2010

HOMENS!



Ainda bem que gosto é como... (eu não preciso terminar o ditado, preciso?).

Pois bem, conversa feminina é uma loucura. Detalhes sórdidos nunca sequer sonhados pelos homens rolam como água, entre chocolates, vibradores, vingindade e traição.
Pois bem. Na última reunião da comunidade secreta O Sexo e o Homem descobri que algumas mulheres definitivamente nunca batalharão pelo mesmo homem. Outras serão árduas combatentes pelo biotipo certo.

E vou deixar aqui minhas conclusões sobre o que rolou, e que fique claro, estou falando especificamente do corpo, do físico, do material. Pois como já é de conhecimento popular, depois que o cara tem a oportunidade de abrir a boca, tudo pode mudar: o Deus se transformar em um asqueroso sapo desencantado e o sapo pode se tornar maravilhosamente charmoso.

Começando:

- Gordo ou magro? Tem gosto pra tudo, acredite. Mas a maioria das mulheres prefere o cara saudável, nem goro, nem magro. Euzinha adoro o equilíbrio. Barriguinha pode ser sexy, pança definitvamente não é.

- Calvo ou cabeludo? Os calvos tem fãs declaradas. Os cabeludos também. Logo: você decide! E como estou deixando minha opinião: carequinhas são charmosas, cabelos do tipo "passada de mão charmosa" são o máximo, mas corte militar é horrível, desenho na careca é estranho e topete é insuportável.

- Alto ou baixo? Depende da altura da garota. Todas concordam que 10 cm mais alto é perfeito, pois nenhum salto te fará ficar mais alta que ele, e nenhum dos dois terá torcicolo depois de um encontro.

- Mãos? Mãos grandes geralmente recebem mais votos... Inclusive o meu. Nada mais estranho que sua mão ser maior que a dele...

- Pés? Bem poucas reparam neles... Estranho. Eu adoro pés. E homens costumam ter pés macios pelo uso constante de sapatos fechados. Mas todas concordamos: chulé é o fim do mundo!

- Musculatura. Aqui há um consenso: que ele seja saudável. Nenhum excesso é muito bem aceito.

- Perfume? Simmmmmmmmm. Cheiro de homem é o que há. Amadeirados são campeões, seguidos pela base de tabaco. Loção pós-barba também é uma loucura. Mas que fique claro, bom mesmo é o cheiro do homem, dele mesmo. Nada supera esse cheiro. Nada. E eu assino embaixo, emcima, do lado, onde quiserem.

- Pêlos no corpo? Aqui a controvérsia é grande. Excessiva. Há as radicais que se dividem entre o Homem-Barbie (sem nenhum pelinho pra contar a história e de queixo liso como bundinha de neném) e o Homem-Macaco (90% do corpo coberto com pêlos...). A grande maioria aceita numa boa, com forte tendência a serem apreciadoras. Eu, pessoalmente, adoro. Nada melhor que enroscar os dedos nos pêlos dele... Conheço um carinha (segredo mortal quanto ao nome!!!!) que tem pêlos macios como pelúcia, parecem pêlos de gato. A-D-O-R-O. Descobri isso há pouco tempo, bem pouco tempo. Mas agora quero arrumar algumas desculpas para tocar ele...

- Pêlos no rosto? Certamente. Poucas mulheres curtem a irritação deixada pela barba, algumas raras são alérgicas, mas todas concordam que beijar um cara sem barba nos faz abrir os olhos para confirmar que estamos beijando um homem mesmo... Eu adoro. Gosto demais. E não há pele irritada no mundo que me prive do prazer de beijar um cara com barba por fazer... E tampouco há marca tão gostosa quanto aquela vermelhidão que fica na pele onde a barba se esfrega um pouco... Boommmm... E hiper-ultra-mega-super-excitante...

- Branco, Moreno, Negro ou Asiático? Mulheres são bem fáceis de se agradar nesse quesito, apesar do moreno ter tido certa vantagem, todos aceitaram que homem é fascinante e pronto, a coloração não importa muito não... Estrutura corporal, cheiro e pêlos são milhares de vezes mais importantes que esse quesito... Mas dizem que o Moreno tem preferência. Não sei. Nosso papo não confirmou isso.

Outros itens foram discutidos, mas eu vou parar por aqui... Pois de agora em diante eu não posso compartilhar e manter meu blog com acesso livre e irrestrito...